Se desmonto o meu Eu peça a peça, encontro sempre fragmentos que procedem de fora; podia apor, em cada um, uma etiqueta de origem. Isto é de minha mãe, isto do meu primeiro amigo, isto de Emerson, isto de Rousseau, isto de Stirner. Se realizo a fundo o inventário das apropriações, o Eu, converte-se numa forma vazia, numa palavra sem sentido próprio.
Giovanni Papini, (Gog)
18.6.07
B
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